segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ratos, ratazanas, de grená, verde e branco



Parece que a última medida do excelente governo Lula será um convênio com a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. Os cariocas andam empesteados por ratos, ratazanas, algumas velhas de mais 25 anos que viviam entocadas, envergonhadas nos bueiros mais ou menos entupidos, ali entre a saída do Santa Bárbara e a Santa Úrsula.

Certo, são meio esquisitas, grená, verde, branco...


O próprio Sérgio Cabral, que costuma se esconder atrás do Beltrame, só pôde sair do Guanabara após o cortejo das "grenás" a obstruir-lhe o carro oficial. E olhe que Cabral convive com variados tipos de bichos, entre os quais lesmas, sapos, burros não só na política, mas também em São Cristovão, num campo de pelada abandonado que volta e meia é objeto do disque-denúncia.

Minha paciência é a de um bom cristão. Sempre faço o sinal do cruz e, quando levanto pela manhã, só uso o pé esquerdo, como bom canhoto. Mas, 28, que é  meu irrmão não-consanguíneo, reclama dos seres humanos um grau de intolerância tributário à pequenez da espécie. Não se trata - argumenta - vermes ou pusilânimes, embora maquilados de grená, verde e branco, com a mesma grandeza devida às comunidades responsáveis pela construção silenciosa de uma Nação.


"Porra, Máximo. Esse papo de politicamente correto tem limites. Tá tranquilo, etc, etc, mas, o que se vê hoje no Rio é regressão. Mais do que leptospirose colorida, o que enfrentamos é uma lobotomização à Lombroso, a respeito de cujas iniquidades só se fazia alusão como diatribe histórica. Sem chance, meu irmão. Recuperar uma futilidade anacrônica me lembra o que eu ouvia quando moleque sobre as putas polonesas. Da polônia, a última foi o tal João, reacionário, talvez, por isso, o milagreiro de um  único milagre que foi fazer aquele arremedo de monturos ganhar não sei o quê em 80."


Olha a taxa, 28. O defunto é tão barato que usa fósforo gasto pra acender a própria vela.


SRN

Nenhum comentário:

Postar um comentário