Por Máximo
Flamengo hoje na terra de Graciliano Ramos. Se um monstro literário,um fracasso como Mãe Diná da Pajuçara. Graciliano "previra", no início do século XX, o fracasso do futebol como um modismo passageiro. Errando feio, Graciliano permanece útil, demonstra com clareza os limites da pretensão intelectual. Graciliano, ademais, é um símbolo na exata acepção da palavra: não apenas encarnou toda a dramaticidade da grande arte literária, pagando o preço do cárcere, confinado, primeiro, à demolida Frei Caneca, depois à Ilha Grande, às vesperas do Estado Novo, mas também por cancelar, lançando de vez a pá-de-cal no beletrismo, no "escrever difícil" e com gordura, ao dizer que "a palavra não é pra luzir, brilhar feito ouro falso. A palavra foi feita pra dizer."
O Jogo?
Murici já diz tudo.
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