domingo, 3 de abril de 2016

Se Fernando Henrique é contra, vale pensar ser a favor


Hoje, no “Estadão” ( já que paulista cultiva tanto suas elites, haja vista o pato plagiado da Fiesp, por que não uma forma superlativa mais sintética, elegante, por que não, ao invés de "Estadão", "Estadíssimo"? E campeonato brasileiro, por exemplo, “brasileirão”, por que não "brasileiríssimo" (mas, aí, não condiz com o pato plagiado da porta da Fiesp)?), Fernando Henrique, após historiar suas posições passadas a respeito do impeachment de Collor - em que só se decidiu quando comprovado o “malfeito” do Fiat Elba, embora temesse o resquício autoritário da ditadura recente -  e da tentativa sobre Lula, ainda no primeiro mandato, a propósito do “mensalão” – em que temeu criar um mito derrubado pelas “elites” -, agora está com a consciência tranqüila pelo tempo que passou do lulopetismo e que o convenceu de que se trata da “corrupção da democracia sob os auspícios de governos petistas.” Nenhuma novidade analítica do sociólogo do truísmo. O problema não está em uma eventual contribuição acadêmica, cujos efeitos, de resto, não alteram a vida. Cumpre atenção à malandragem política que esconde a preocupação que demonstrou com a eventualidade de eleições diretas pra resolver o impasse político. Brandiu logo o respeito à Constituição, logo ele o fomentador do “semipresidencialismo”.
Será que só, por isso, não vale a pena pensar nas eleições diretas como uma alternativa?
SRN

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