Enquanto o Serra esconde o Fernando Henrique e diz aquilo que quer ser, vem agora o Pelé confirmando o que sempre foi.
Ambos deveriam pegar o 433, aqui na Teodoro da Silva, e, antes de passar pela roleta, ler o que está escrito:
"Fale ao motorista somente o indispensável".
O problema do Pelé, sem prejuízo do humor de que se ressente, é a seriedade de sucrilhos. Pelé me lembra o Capitão Asa, na Tv Tupi, recomendando a cartilha do bom garoto. Na verdade, não precisa ser o Edson sempre que abre a boca e, de novo, atacar o Maradona. Dizer que o argentino não é bom exemplo pra juventude, porque dava um teco ou gostava de doce, no tom característico de quem revela a ignorância não admitida pra quem é do esporte e tem de saber dos problemas da chamada adicção, do questão de saúde pública de que se reveste o problema.
De resto, o que esperar do autor do clássico "o brasileiro não sabe votar". Ou o que é tão ruim, mas pouco conhecido, como por exemplo em1972:
"E os pobres brasileiros, Pelé?"
"É a vontade de Deus. Deus fez os pobres. Da mesma forma como quis que eu existisse pra dar alegria a eles."
"Fale sobre a ditadura no Brasil."
"Não temos ditadura. Nosso Presidente Médici é amado pelo povo brasileiro por fazer o bem para o Brasil."
SRN
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