Por Máximo
Fiz este desenho pensando no domínio da História das Imagens, uma inscrição da do Imaginário. Fiz de sacanagem de volta de uma aula e irritado com a sacralidade de referência ao HISTORIADOR (assim mesmo, em caixa alta). Lembrava-me, atravessando a Vinte e Oito, do Ocimar, um historiador de confiança que havia aqui em Vila Isabel. Rubro-Negro, uma vez me explicou que imagens, iconografia, na condição de fontes, costuram a articulação de dimensões: História Econômica, Cultural, Social, Material, o diabo. A História do Diabo, aliás, enfrentou problemas com o Pastor da Gávea, quando este treinou o América e quis porque quis lhe mudar o símbolo. Mas, em substituição ao diabo, o que temos é a História do Espelho, das Miçangas e dos Vírus Dobrados. Pensando em tudo isso é que fiz este desenho de uma História Morta, pouco mais ou menos a que buscava nos apresentar como o índio de caricatura que se trocava por bugigangas. O espelho agora é outro. Basta um toque no controle remoto e assistir ao jogo desse time do marin recauchutado pelos borracheiros da globo.
SRN
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