Há vários institutos
liberais, com seus “intelectuais orgânicos” produzindo análises da conjuntura.
Todos concluem pelo óbvio, e, a julgar pela qualidade das cópias, o original
era bem melhor. O problema é que Lacerda era católico pré-Concílio Vaticano II
e não há muita chance de vê-lo baixar em nenhum terreiro de boa vontade
disponível.
Felizmente, há análises
críticas. Lendo-as, predomina o consenso de que o Lulismo foi um método de
conciliação de classes que se esgotou. O reformismo foi até o possível, com a
inclusão já começando a incomodar. A formalização do trabalho de baixa
qualidade, o aumento do salário mínimo, crédito e habitação populares
tornaram-se ponto de partida para quem os alcançava e expressavam um estorvo
para quem estava acostumado com serviços baratos e, de carona, um acinte,
porque implicava ainda dividir aeroporto e hotel fazenda.
O PT é hoje, para alguns, a
esquerda possível. Para outros, a esquerda apta para o capital. Há também quem
diga que defender a qualquer custo a Dilma é uma medida de contenção da
direita. Outros já dizem que não faz a menor diferença, pois pra que derrubar a
Dilma se ela entrega tudo o que o capital pede e que vírus anexos como Aécio
cumprem a função exata de incomodar com espirros, febres e coceiras?
A Grécia, mais uma vez, como
um marco. O NÃO à troika tem a força de mostrar que tudo é política. Acima de
tudo que a grandeza da política está muito além da chantagem de contadores
mesquinhos.
SRN
Não podemos perder de vista a decisão da cúpula desse partido, que após três derrotas consecutivas, em eleições presidenciais, oPTou pelo pragmatismo político como talvez a última chance de chegar no Planalto. Essa aposta não só resultou no tão sonhado primeiro mandato, como gerou mais três. E só após as próximas eleições para presidente, é que se poderá avaliar sem dúvida, se o peso dos inúmeros erros, superou os avanços progressistas, ainda que tímidos, na concepção de alguns. Mas uma coisa é certa, a corrupção continua sendo um dos nossos maiores males, não importa que os corruPTos sejam de esquerda, direita ou centro, o fato é que o pragmatismo do PT acabou passando por cima até da ética que essa legenda dizia tanto prezar.
ResponderExcluirNão podemos perder de vista a decisão da cúpula desse partido, que após três derrotas consecutivas, em eleições presidenciais, oPTou pelo pragmatismo político como talvez a última chance de chegar no Planalto. Essa aposta não só resultou no tão sonhado primeiro mandato, como gerou mais três. E só após as próximas eleições para presidente, é que se poderá avaliar sem dúvida, se o peso dos inúmeros erros, superou os avanços progressistas, ainda que tímidos, na concepção de alguns. Mas uma coisa é certa, a corrupção continua sendo um dos nossos maiores males, não importa que os corruPTos sejam de esquerda, direita ou centro, o fato é que o pragmatismo do PT acabou passando por cima até da ética que essa legenda dizia tanto prezar.
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