segunda-feira, 23 de agosto de 2010

E o Andrade?

Por Tadeu dos Santos

Ouvimos desde sempre que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Isso não é verdade. Há relatos de pessoas que foram atingidas por raios mais do que uma vez. E sobreviveram.

A ressalva é feita para o fim de salientar que, em absoluto, não esperamos por Raul, Marinho, Mozer, Leandro e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.


Merecemos, por outro lado, algo melhor do que Val Baiano, Vinícius Pacheco e Borja. Cito os três apenas para registrar o que nos soa de todo insuportável. Mas não é só.


A defesa não é confiável. Jorge BenJor diz que zagueiro tem de ser malandro. Eu acrescentaria que ainda que não mantenha com a bola uma relação baseada na mais franca intimidade, há de dirigir à mesma ao menos um cortês bom dia. Relações amistosas, eu diria. Não é isso, à exceção de Angelim, o que vemos em nossos zagueiros. Juan quem sabe por gozar de uma aparente estabilidade, transformou-se num lateral assaz burocrático e previsível.

Ansiosamente esperamos que Renato e Correa recuperem suas melhores formas físicas. Há uma evidente sobrecarga a pesar sobre os ombros de Willians que, invariavelmente, resulta num excesso de faltas.


Em meio a todo esse contexto resulta algo inútil a liberdade desfrutada por Petkovic.

E, claro, a pergunta que insiste em não se calar: quem afinal é o padrinho do técnico Rogério Lourenço. Por bem menos do que isso o Andrade caiu e a seu favor sequer considerou-se um importante título que havia pouco conquistara.






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