Prezado
Prof. Rocha,
Grato por
seu e-mail.
Quanto a
sua primeira dúvida, não tenho a menor dúvida... Quanto à segunda, a coisa é
mais complicada. Por definição, Desenvolvimento econômico per capita = aumento
da produtividade do trabalho. Logo, aumento de trabalho sem crescimento do PIB
= incorporação de mão de obra de baixa produtividade.
Um abraço
cordial,
Antonio
Delfim Netto
Minhas dúvidas foram as seguintes:
Uma dúvida: a inovação, que é o que
justifica a base industrial, não encontra, em economias do capitalismo
periférico, ainda maiores dificuldades num processo de reindustrialização após
o predomínio da chamada "vaca holandesa" que acabamos de viver antes
da desaceleração do negócio da China dos nossos primários?
Mais uma dúvida: o problema da
produtividade, ainda em economias do capitalismo periférico com moedas
valorizadas, pela incorporação ao consumo do que André Singer denomina de
"subproletariado", está no pleno emprego do setor de serviços de
baixa qualidade: construção civil, escritórios (auxiliar de departamento
pessoal, contas a pagar etc), lojas, restaurantes, shopping, transportes,
enfim. A dúvida: não é a força de trabalho que temos e que precisa ser
incorporada à vida?
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