quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O PMDB cobra caro pelo programa, agora tem de justificar



Não é preciso ser assíduo na rua Ceará pra ver que o problema é político. O jurídico apenas um jontex que furou. Basta ver como há disponíveis, dependendo da posição. 

Para os tucanos, para o jurista Miguel Reale, ex-ministro da justiça de Fernando Henrique:

“O governo afirmou que fez superávit primário quando estava deficitário em R$ 40 bilhões. Ainda por cima fez decretos sem número em dezembro autorizando créditos suplementares para ministérios sem autorização do Legislativo. Isso é inédito na administração pública. É de uma irresponsabilidade enorme. Não é um mero problema contábil.”

Para Dalmo Dallari, mais à esquerda:

As ‘pedaladas’ são atos formais e administrativos da equipe econômica, feitos sem interferência da presidente. Questões formais não caracterizam ato de má-fé, não ensejam crime de responsabilidade. Além disso, as ‘pedaladas’ não ferem a lei orçamentária porque não desviaram recursos do orçamento para atividades não autorizadas e não há qualquer vantagem pessoal que Dilma tenha levado com as contas do governo. Esses dois elementos são pressupostos para impeachment e não estão presentes nesse caso. A tese do impeachment, com ou sem condenação das contas do governo pelo TCU, não tem apoio na Constituição.”

Quem sabe Bruna Surfistinha no Ministério da Justiça?

SRN


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