São vários, mas, o pior efeito das bobagens pós-modernas é, sem dúvida, resumir tudo à conjuntura. Conforme Hobsbawm, vivemos num “presente contínuo”, sem passado, sem futuro. Aqui, então, passamos a ser regidos pelo acorde único dos ramones do regresso. O partido único da conjuntura cunha, aécio, lobão e bolsonaro. Evidente, vivemos na conjuntura que precisa ter respostas. Sem ela, a vida não anda. Mas, é preciso construir o longo prazo justamente para que as iniqüidades da conjuntura, se não acabem, ao menos sejam outras. A pós-modernidade, entretanto, não é neutra. Enquanto é um “atraso”, um “anacronismo”, um “regresso ao nacional-desenvolvimentismo” pensar nas implicações do mundo do trabalho desregulado, agências de risco, como a que temos sediada em São Paulo, a Armínio & Fernando, pensam, estrategicamente, com dois acordes, orçamento zero e revisão constitucional, o caminho do futuro do Paraíso do Mercado aos bem-aventurados do capital livre.
SRN
Nenhum comentário:
Postar um comentário