No domingo, no Estado de São Paulo, Armínio Fraga encerra seu artigo pedindo explicitamente o fim das vinculações orçamentárias que a Constituição estabelece para educação e a saúde, bem como o Mercado Absoluto, com o Estado tendo de se justificar quando ousar qualquer tipo de intervenção.
Hoje, foi a vez do editorial de O Globo: “Chegou- se à atual situação em que cerca de 90% do Orçamento — uma conta que para o ano que vem está estimada em R$ 1,2 trilhão — são “dinheiro carimbado”. Ou seja, têm destino certo: Previdência, programas especificamente sociais, folha dos servidores.”
Talvez, uma saída seja uma Constituinte pra confrontar com esse bloco organizado que tenta recuperar uma agenda de ajuste para América Latina dos anos 90. Com a diferença de que hoje, como dizia o Alemão, a farsa repetida é uma tragédia.
SRN
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