Fernando Henrique vem
escrevendo que se esboça um conjunto de forças que irão se constituir uma
alternativa de poder. Parece só palavras. O Globo e o Estadão, que alugam
palavras, retornam o discurso do Estado mínimo. Parece que não são só palavras,
quando viram programa, sistematizado pelo maestro Armínio Fraga em dois
objetivos centrais: “orçamento zero”, que acaba com a vinculação orçamentária
para Educação e Saúde e a Constituição revisada para o Mercado Absoluto. São objetivos para além do tucanato, e aí as
palavras de Fernando Henrique ganham a concretude de uma ameaça.
Diante disso,
minha dúvida é a seguinte: quem, conjunturalmente, está em melhor condições de
enfrentar essa renovação conservadora: Temer ou Dilma? Ratazanas profissionais
que sabem não poder ultrapassar certos limites ou um pastiche confuso, até bem
intencionado, mas incapaz de mobilização no círculo de poder?
SRN
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