sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Embalsama pra presente

Fernando Henrique vem escrevendo que se esboça um conjunto de forças que irão se constituir uma alternativa de poder. Parece só palavras. O Globo e o Estadão, que alugam palavras, retornam o discurso do Estado mínimo. Parece que não são só palavras, quando viram programa, sistematizado pelo maestro Armínio Fraga em dois objetivos centrais: “orçamento zero”, que acaba com a vinculação orçamentária para Educação e Saúde e a Constituição revisada para o Mercado Absoluto.  São objetivos para além do tucanato, e aí as palavras de Fernando Henrique ganham a concretude de uma ameaça. 

Diante disso, minha dúvida é a seguinte: quem, conjunturalmente, está em melhor condições de enfrentar essa renovação conservadora: Temer ou Dilma? Ratazanas profissionais que sabem não poder ultrapassar certos limites ou um pastiche confuso, até bem intencionado, mas incapaz de mobilização no círculo de poder?

SRN


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