Certamente, muitos dos
eleitores desse irresponsável devem estar tropeçando nos cacos dos vidros
quebrados do último fim de semana. Calculem como ficarão as calçadas, se, além
desse irresponsável, for dada voz aos núcleos fascistizantes que saíram pelas
mesmas ruas agora cheias de cacos de vidro pedindo a volta da tortura e do fim
do Estado Social e de Direitos. Aliás, pra isso, contam já com uma investida,
igualmente leviana, de uma direita ideológica que quer acabar, de vez, com os
direitos sociais e o que resta do mundo do trabalho precarizado. Sempre é bom
reler o que escreveu Armínio Fraga, um dos epígonos da direita ideológica no jornal o Estado
de São Paulo, num domingo, há duas semanas atrás:
“Medidas mais fundamentais relativas ao
Estado:
Discussão sobre o
tamanho e as prioridades do Estado (requer limite ao crescimento do gasto,o que,
por su avez,demanda as reformas abaixo).
Fim de todas as
vinculações e adoção de um Orçamento base zero (sem prejuízo de espaços plurianuais,
nunca permanentes).
Meritocracia e a boa
gestão no setor público.
Revisão da cobertura da
estabilidade do emprego no setor público.
Revisão do capítulo
econômico da Constituição (adotar a economia de mercado. Qualquer interferência
do Estado deverá ser justificada e seus resultados posteriormente avaliados).
Sem algo nessa linha o
Brasil dificilmente se desenvolverá plenamente.”
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