Por Tadeu dos Santos
Aplica-se à conduta de Lula e demais próceres do PT a mesma sistemática tratada em "O Noviço do Cachambi". Torturador é torturador independentemente dos ideais que esteja a defender. Seja o alinhamento a esta ou aquela zona de influência em meio à Guerra Fria, seja a nobre defesa do proletariado. Ideais não são anestésicos e as unhas arrancadas doem de maneira idêntica. Dores excruciantes, lamentavelmente, não fazem qualquer distinção no que atine à filiação ideológica.
De igual maneira, corrupto é corrupto. Maluf não é menos corrupto do que os quadrilheiros ora julgados pelo STF porque destinava o quantum amealhado às suas contas na Suíça. São todos corruptos. Apropriaram-se indevidamente de dinheiro público. Sim, aquele tal dinheiro oriundo dos impostos que pagamos ao longo de 5 meses durante o ano.
Ao que tudo indica, tudo é aceitável quando temos por norte a preservação de legado.
Então vamos lá: cotas e bolsas não surgiram ao tempo de Lula.
Estabilidade econômica é pressuposto básico à distribuição de renda. Uma (bolsa) não existe sem a outra (estabilidade econômica).
Afastemos, pois, o véu ideológico e tratemos de reescrever o tanto que, de fato, resta do legado Lulista.
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