Nos anos 90, a política
estadunidense pra América Latina substituía, definitivamente, a segurança das ditaduras que sustentara nas
décadas anteriores, para o apoio a democracias representativas de mercado
livre. E o “Consenso de Washington”, o Plano Brady eram o manual, em que se acertavam as
pendências das dívidas desses países e onde se liam e aplicavam novas palavras
e métodos, como desregulamentação, privatização e abertura econômica. O cinismo
era tal que Mário Vargas Llosa, escritor peruano e candidato à presidência do
seu país, chegou a escrever que Porto Rico, Estado tomado pelos EUA, deveria
servir de modelo a todos os países da América Latina.
Os anos 90 foram logo
ali, tão perto, que a agência de risco internacional, Fernando & Armínio
retorna dizendo, com todas as letras, a respeito da Constituição de 88:
“O contrato social não
cabe no PIB do futuro.”
SRN
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