Comparar tempos
distintos é sempre difícil. Problemas, Personagens, interesses completamente
diferentes. O único elemento de continuidade é a democracia representativa, e
nela, o rito constitucional do impeachment estabelecido pela Constituição de
88, dependente do jogo de correlação de forças.
Collor não tinha partido nem força no Congresso, muito menos nas ruas. Escorregou e caiu na tinta usada por caras pintadas. Dilma tem uma base parlamentar esbagaçada, o apoio do PT igualmente desconfiado, com uma Presidente nunca bem assimilada, e, se tentar a estupidez de mobilizar as ruas, é a pá de cal. Não é pra parar pra pensar ter chegado a este ponto, em tais condições em um governo supostamente progressista e voltado pra classe trabalhadora?
Enquanto isso, Temer, vampiro matreiro...
SRN
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