(sobre "Desastres da Guerra", de Goya)
Por Tadeu dos Santos
Mano Menezes é o novo técnico da seleção brasileira.
À ditadura Dunguiana temos agora o Despotismo Pretensamente Esclarecido de Mano Menezes. Gaúcho assim como Dunga, tem com este, outra similaridade, a saber, segura o descarrego. Pode vir quente que eu estou fervendo e ainda que venha toda enviesada eu mato no peito e ponho no terreno. Bem nos moldes do perfil desejado por Sir Teixeira.
É disciplinador e gosta de um jogo seguro. Afirmou numa dada ocasião que não era muito de fazer amizade com jogador, pois vivia a tomar decisões em relação a eles (jogadores) e eventual apreço mútuo poderia por a coisa a desandar. Em suma, “trabalho é trabalho e amizade é amizade”, é pois, um adepto do princípio da individualização das coisas. Releio a frase “Trabalho é trabalho e amizade é amizade” e de pronto consigo imaginar Oscar Wilde, o grande frasista, a dar voltas no túmulo.
Tudo está no seu lugar. A segurança está de volta. Os negócios seguirão prósperos e Sir Teixeira está garantido no trono. Há um pára-raio sobre o telhado.
Ao contrário do que afirmava Nélson Sargento, em meio a tudo isso, o futebol agoniza e morre aos poucos.
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