terça-feira, 13 de julho de 2010

Os 11 Passos


Marx condenou a historiografia idealista que separa as ideias dos indivíduos dominantes que as criaram.

Mas, o tempo passou para o século XX, o sistema deixou o quintal da família e o idealismo se retoma necessário com as armas de destruição em massa.

O que o homem é, em virtude do que faz, do que pode fazer, diante da força da máquina de guerra?

O homem voltou a precisar de conceito.

É bem verdade que a abstração não é anteparo a um tiro de fuzil.

Ainda assim não custa.

Na bacia das almas do pátio dos milagres em que vira a vida, vale o alguidar com frango, o descarrego do macedo, apelo ao fetiche da salvação pelo poder do culto ao amuleto, qualquer um:

Val Baiano, Renato, Correa, o da cristaleira da mãe do meu vizinho gago.

Marxista que não consegue viver na realidade termina no AA.

E os doze passos são onze:

Raul, Leandro, marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.

SRN



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