Por Saruê
Um dos dois, ou Máximo ou o 28, mas o fato é que não há melhor expressão do que o "resto carioca" para classificar o complexo histórico desses times pequenos. Compreende-se a necessidade, a ansiedade por enfrentar o Flamengo, o medo da consciência do trabalho que na história já se fez e, mesmo, a conclusão.
Não deve ser fácil precisar reunirem-se todos, num domingo, à crença numa esperança de segunda. Os argumentos idiotas revelando uma ignorância que a Nação desconsidera pela irrelevância.
Bambis frágeis, contam aquilo em que não acreditam e vão ao campo dos amarelos sem "camisa porque hoje é contra o Flamengo". Podem ir acompanhados, talvez pelos próprios amarelos, pelos de segunda, pela alienação que é o único meio de se enganarem úteis, na turgidez de mentes atormentadas por complexos, para abstraírem-se e alcançarem-se "ao plano divino e à elaboração espiritual superior". Acreditam - como se vê - em ETs, OVNIs, etc.
O problema do Flamengo foi se contentar em afastar a alienação que dominava o futebol. Era-lhe suficiente, do mesmo modo que em nosso materialismo ainda deixamos, por generosidade, traços idealistas ao não nos recusarmos a disputar com refugos de rebaixamentos mal-resolvidos, cartoladas de "ficha limpa" e supersticiosos que pareciam cucos de parede, daqueles antigos, "regula não regula", "regula não regula".
Daqui a poucas horas iremos ao mundo dos mortos e ressuscitaremos aquele cadáver há três anos insepulto. Com a nossa presença, talvez ganhe uma sobrevida. Mas, francamente, o Flamengo não é banco de sangue. O melhor é Volta Redonda.
Quanto ao jogo, a diacronia da história, pela qual se conhece o objeto, conforme o seu percurso no tempo a fim de ser o que é.
SRN
Um dos dois, ou Máximo ou o 28, mas o fato é que não há melhor expressão do que o "resto carioca" para classificar o complexo histórico desses times pequenos. Compreende-se a necessidade, a ansiedade por enfrentar o Flamengo, o medo da consciência do trabalho que na história já se fez e, mesmo, a conclusão.
Não deve ser fácil precisar reunirem-se todos, num domingo, à crença numa esperança de segunda. Os argumentos idiotas revelando uma ignorância que a Nação desconsidera pela irrelevância.
Bambis frágeis, contam aquilo em que não acreditam e vão ao campo dos amarelos sem "camisa porque hoje é contra o Flamengo". Podem ir acompanhados, talvez pelos próprios amarelos, pelos de segunda, pela alienação que é o único meio de se enganarem úteis, na turgidez de mentes atormentadas por complexos, para abstraírem-se e alcançarem-se "ao plano divino e à elaboração espiritual superior". Acreditam - como se vê - em ETs, OVNIs, etc.
O problema do Flamengo foi se contentar em afastar a alienação que dominava o futebol. Era-lhe suficiente, do mesmo modo que em nosso materialismo ainda deixamos, por generosidade, traços idealistas ao não nos recusarmos a disputar com refugos de rebaixamentos mal-resolvidos, cartoladas de "ficha limpa" e supersticiosos que pareciam cucos de parede, daqueles antigos, "regula não regula", "regula não regula".
Daqui a poucas horas iremos ao mundo dos mortos e ressuscitaremos aquele cadáver há três anos insepulto. Com a nossa presença, talvez ganhe uma sobrevida. Mas, francamente, o Flamengo não é banco de sangue. O melhor é Volta Redonda.
Quanto ao jogo, a diacronia da história, pela qual se conhece o objeto, conforme o seu percurso no tempo a fim de ser o que é.
SRN
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