Por Tadeu dos Santos
Dizíamos ainda ontem que os Complexados Chorões, bem como os Assustados Bambis seriam vítimas de seus próprios e históricos receios. Mas como todos sabem, nossas preocupações tem vida própria. Não estão atreladas aos desígnios alheios. Somos Flamengo e temos luz própria. Ao contrário de todos os demais, não necessitamos dos resíduos da luz que brilha no quintal do vizinho. Falemos, pois, do que realmente importa, a saber, do mais querido, do Flamengo.
Ganhamos e com gol de atacante.
Ato contínuo e já andam a dizer que finalmente logramos encontrar o nosso rumo.
Há, evidentemente, muito entusiasmo na afirmação. Mas faz-se escassa (quase ausente) a verdade.
Ganhamos e não convencemos e o que se viu ontem em campo era tudo, menos um time organizado e equilibrado. Estávamos mais para amontoado, atabalhoados e coisas afins.
À exceção de Angelim e Leonardo Moura, todos os demais jogadores não conseguem nos passar um mínimo de confiança.
Juan se transformou num reles carimbador burocrático. Também no meio futebolístico, a ausência de concorrência implica na péssima prestação de serviço.
Deivid e Diogo possuem o condão de nos remeter ao passado, ao tempo em que produzíamos nossos próprios jogadores. A falta de investimentos nas divisões de base nos transformaram em compradores. E nessa coisa de comprar e vender somos historicamente péssimos e isso, em derradeira análise, apenas e tão somente, demonstra nossa inépcia administrativa. E o longo passar do tempo apenas tem o condão de mostrar que nossa inépcia administrativa é já histórica. É entranhada.
Vinícius Coelho (não jogou ontem, felizmente) me remete ao Djalminha e Marcelinho. Ambos eram jovens e bons jogadores e foram negociados. Não ouso dizer sequer que Vinícius Coelho seja jogador e no entanto ele prossegue incólume na Gávea e ao que me consta logrou renovar recentemente o seu contrato.
Há tempos Petcovich não cobra faltas com precisão. Já faz tempo também que seguer tenta arremates de meia-distância. Sua função, pois, consiste na cobrança de escanteio e enfiada de bolas. Ou não? Convenhamos que isso é muito pouco, quase nada. Ou não?
O gol não redime Toró. É volante antigo. Desarma e, ato contínuo, procura apressadamente alguém a quem passar a bola. Tem um péssimo passe e carrega a bola à moda dos caninos.
Willians não fica atrás. É excelente no desarme e só.
A coisa, porém, não ficaria tão desorganizada não fosse a péssima forma física de Renato e a lentidão de Corrêa.
Não falarei de Silas pelas razões que quase me levaram a não falar de Vinícius Coelho. Este não é jogador de futebol e aquele, com todo o respeito, não é técnico de futebol.
Em suma. A defesa não é confiável, o meio não arma e o ataque não conclui.
Reafirmo que a segunda divisão é buraco de dimensões reduzidas à grandeza do Flamengo, mas como já diz o rubro-nego Jorge Ben Jor, caldo de galinha não faz mal a ninguém.
Ganhamos e com gol de atacante.
Ato contínuo e já andam a dizer que finalmente logramos encontrar o nosso rumo.
Há, evidentemente, muito entusiasmo na afirmação. Mas faz-se escassa (quase ausente) a verdade.
Ganhamos e não convencemos e o que se viu ontem em campo era tudo, menos um time organizado e equilibrado. Estávamos mais para amontoado, atabalhoados e coisas afins.
À exceção de Angelim e Leonardo Moura, todos os demais jogadores não conseguem nos passar um mínimo de confiança.
Juan se transformou num reles carimbador burocrático. Também no meio futebolístico, a ausência de concorrência implica na péssima prestação de serviço.
Deivid e Diogo possuem o condão de nos remeter ao passado, ao tempo em que produzíamos nossos próprios jogadores. A falta de investimentos nas divisões de base nos transformaram em compradores. E nessa coisa de comprar e vender somos historicamente péssimos e isso, em derradeira análise, apenas e tão somente, demonstra nossa inépcia administrativa. E o longo passar do tempo apenas tem o condão de mostrar que nossa inépcia administrativa é já histórica. É entranhada.
Vinícius Coelho (não jogou ontem, felizmente) me remete ao Djalminha e Marcelinho. Ambos eram jovens e bons jogadores e foram negociados. Não ouso dizer sequer que Vinícius Coelho seja jogador e no entanto ele prossegue incólume na Gávea e ao que me consta logrou renovar recentemente o seu contrato.
Há tempos Petcovich não cobra faltas com precisão. Já faz tempo também que seguer tenta arremates de meia-distância. Sua função, pois, consiste na cobrança de escanteio e enfiada de bolas. Ou não? Convenhamos que isso é muito pouco, quase nada. Ou não?
O gol não redime Toró. É volante antigo. Desarma e, ato contínuo, procura apressadamente alguém a quem passar a bola. Tem um péssimo passe e carrega a bola à moda dos caninos.
Willians não fica atrás. É excelente no desarme e só.
A coisa, porém, não ficaria tão desorganizada não fosse a péssima forma física de Renato e a lentidão de Corrêa.
Não falarei de Silas pelas razões que quase me levaram a não falar de Vinícius Coelho. Este não é jogador de futebol e aquele, com todo o respeito, não é técnico de futebol.
Em suma. A defesa não é confiável, o meio não arma e o ataque não conclui.
Reafirmo que a segunda divisão é buraco de dimensões reduzidas à grandeza do Flamengo, mas como já diz o rubro-nego Jorge Ben Jor, caldo de galinha não faz mal a ninguém.
Angelin passa confiança? Recentemente, falhou nos dois gols sofridos contra "os bambis". Ademais, não vejo relação direta entre concorrência e eficiência (isso papo liberal que não se sustenta). Por último, Willians é o melhor volante do Brasil.
ResponderExcluir