Sempre achei o Oswaldo Oliveira e o Cuca (que já esteve na Gávea, fomos campeões com ele,mas dizem que é muito instável emocionalmente) os que melhor encarnam o futebol bem jogado tributário ao Telê. Seus times fluem em campo, compactos, habilidosos, virando o jogo, sempre no ataque, em busca do gol.
Hoje, já com alguns dias de trabalho, o Flamengo demonstrou, sobretudo, capacidade de controlar o jogo com um adversário com menos um em campo. Consciência tática, que só não resultou um placar maior por circunstâncias. No primeiro tempo, compactos, forçamos o jogo pela direita, com o Everton invertido, aproveitando a canhota pra usar melhor o lado interno do campo.
No segundo, Everton volta pra esquerda, com o Emerson na direita. Depois, o Cirino, com o Emerson fazendo uma função que já havia mostrado competência, a ponta-de-lança. Ganhamos,tranquilamente, desse arremedo rubro-negro, cuja virtude, única, consiste justo no rubro-negro do uniforme.
Só pra lembrar: como se fala besteira, sem consequência, na crônica esportiva. Há algumas semanas, o Trajano, na ESPN, achou de classificar de racismo as manifestações da torcida Rubro-Negra contra Cristóvão. Com base em quê? Em nada, simplesmente achou e disse, pois tinha a câmera ligada para tal, descartando completamente o histórico, que considerava insignificante (e talvez fosse mesmo), no resto do Rio. Racismo como, Cara-pálida, se o Andrade nunca sofreu nada parecido, mesmo quando, após o título do brasileiro de 2009, fomos eliminados da Libertadores? O passado de um Mito Rubro-negro não foi capaz de segurá-lo. Ou só após a eliminação, a torcida virou racista?
SRN
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