Uma
síntese do noticiário econômico: a desaceleração da China, a queda no preço dos
primários e o aumento das taxas de juros pelo Fed que levará ao abandono dos
investidores dos mercados financeiros “emergentes’ e o destino aos EUA.
Imersos no pragmatismo, parece que não há solução senão sentar ao meio-fio da Sernambetiba e verter o choro de ex-novo rico.
“Quem
tem olho grande não entra na China”. Mais do que um ditado, é preciso apurar a
vista pra tentar entender um país, que é um continente sozinho, além de
referência de um modo de produção, o “asiático”. Evidente que o que possui, pro
Ocidente, um caráter catastrófico irreversível, na China, é parte de uma
estratégia. Não à toa o controle que mantém sobre o yuan. Com 1 bilhão de
habitantes, o dia em que constituir um mercado interno pujante não precisarão
mais inundar o mundo vendendo bugigangas. Aliás, necessitarão do mundo, mas
isso é outra História.
Como o futebol. Os chineses decidiram que serão campeões
mundiais daqui a 50 anos. Já ouvi piada a respeito, voltando da UERJ, na
pastelaria em frente ao Pedro Ernesto, aqui na 28. Esquecem-se os presepeiros de que,
materialistas chineses, da quantidade sai a qualidade e que já que querem é
agora é superar as contradições do que podem.
Enquanto
isso, temos levy e Kátia Abreu.
Em
breve, também de volta Felipão.
Quando os chineses abrirem o olho.
SRN
Para constituir um mercado interno pujante, a China terá que eliminar o trabalho análogo à escravidão. Será que o governo chinês está disposto a correr o risco de ter um povo cada vez mais sedento de liberdade, que é o que tende a acontecer, quando as pessoas passam a ter maior poder aquisitivo ?
ResponderExcluirPara constituir um mercado interno pujante, a China terá que eliminar o trabalho análogo à escravidão. Será que o governo chinês está disposto a correr o risco de ter um povo cada vez mais sedento de liberdade, que é o que tende a acontecer, quando as pessoas passam a ter maior poder aquisitivo ?
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