“Revalorizar
a democracia”, eis o título do artigo de um funcionário do IFHC, hoje, no
Estado de São Paulo (sic). O Brasil é o inferno que é porque obstruído pelo
Presidencialismo. O paraíso está logo ali, com voto distrital, sem dinheiro em
campanha pra eleger político corrupto. Mas, há o garfo do Presidencialismo a
serviço do nosso capeta ciclotímico.
Francamente,
eu esperava que o funcionário do Fernando Henrique fosse citar o conceito de
sístole e diástole do Golbery, mas, quase, ficou só na crítica à “propensão que
o Presidencialismo brasileiro tem a oscilar entre momentos ‘imperiais’ e
períodos tendentes do impasse político.”
À
pulverização do poder e da dispersão dos recursos pelos entes federativos (quem
sabe a atualização da República Velha, uma espécie de “Nova Velha República”,
terceirizada pela Mazaropi & Armínio?) precede o funcionário o pressuposto
profilático:
“O
semipresidencialismo, com o voto distrital misto, e uma administração pública
menos vulnerável às nomeações políticas podem ser o melhor caminho disponível
para superar as relações oportunistas que imperam entre o Congresso e o
executivo na formação e no exercício do governo”.
O
Quixote do Tietê, como convém a um cosmopolita bandeirante, tem o seu
conveniente Sancho Pança.
A
Constituição de 88, hoje, tem de permanecer intocável.
SRN
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