segunda-feira, 14 de março de 2016

Instituto Fernando Henrique é a fonte do golpismo vira-lata


“Revalorizar a democracia”, eis o título do artigo de um funcionário do IFHC, hoje, no Estado de São Paulo (sic). O Brasil é o inferno que é porque obstruído pelo Presidencialismo. O paraíso está logo ali, com voto distrital, sem dinheiro em campanha pra eleger político corrupto. Mas, há o garfo do Presidencialismo a serviço do nosso capeta ciclotímico.
Francamente, eu esperava que o funcionário do Fernando Henrique fosse citar o conceito de sístole e diástole do Golbery, mas, quase, ficou só na crítica à “propensão que o Presidencialismo brasileiro tem a oscilar entre momentos ‘imperiais’ e períodos tendentes do impasse político.”
À pulverização do poder e da dispersão dos recursos pelos entes federativos (quem sabe a atualização da República Velha, uma espécie de “Nova Velha República”, terceirizada pela Mazaropi & Armínio?) precede o funcionário o pressuposto profilático:
“O semipresidencialismo, com o voto distrital misto, e uma administração pública menos vulnerável às nomeações políticas podem ser o melhor caminho disponível para superar as relações oportunistas que imperam entre o Congresso e o executivo na formação e no exercício do governo”.
O Quixote do Tietê, como convém a um cosmopolita bandeirante, tem o seu conveniente Sancho Pança.
A Constituição de 88, hoje, tem de permanecer intocável.
SRN


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