Não
é à toa que Fernando Henrique preferiu São Paulo, onde ninguém passa incólume.
Manifesta agora a coqueluche de francês do tietê que pede um
"semipresidencialismo", como solução para a crise, "porque é
assim na França." Golpismo provinciano, de corte do plagiador que, de
resto, o caracteriza. Afinal, de todos os lados, estamos nos termos do debate
do Estado de Direito, que existe, no limite, sobre a igualdade de todos perante
a lei, para estabelecer as condições de uso da força de trabalho e garantir a propriedade.
Por isso, se a discussão é manter-se dentro dos suas limites, é preciso
reconhecer a validade das suas regras. Creio que a Constituição de 88 é uma boa
norma geral. Consagrou a tese dos Direitos Sociais. E regula o rito do
impeachment, sem desconsiderar o jogo político. Em bom português: por que a
Constituição vale quando favorece o meu grupo e não vale quando o constrange?
Golpe, pra mim, é introduzir um elemento estranho á Constituição, como quer o
notório plagiador e entreguista com o cadáver ressuscitado do parlamentarismo.
Isso é golpismo, provinciano, plagiador. Em síntese: Fernando Henrique.
SRN
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