domingo, 13 de março de 2016

"Semipresidencialismo" é golpismo de vira-lata


Não é à toa que Fernando Henrique preferiu São Paulo, onde ninguém passa incólume. Manifesta agora a coqueluche de francês do tietê que pede um "semipresidencialismo", como solução para a crise, "porque é assim na França." Golpismo provinciano, de corte do plagiador que, de resto, o caracteriza. Afinal, de todos os lados, estamos nos termos do debate do Estado de Direito, que existe, no limite, sobre a igualdade de todos perante a lei, para estabelecer as condições de uso da força de trabalho e garantir a propriedade. Por isso, se a discussão é manter-se dentro dos suas limites, é preciso reconhecer a validade das suas regras. Creio que a Constituição de 88 é uma boa norma geral. Consagrou a tese dos Direitos Sociais. E regula o rito do impeachment, sem desconsiderar o jogo político. Em bom português: por que a Constituição vale quando favorece o meu grupo e não vale quando o constrange? Golpe, pra mim, é introduzir um elemento estranho á Constituição, como quer o notório plagiador e entreguista com o cadáver ressuscitado do parlamentarismo. Isso é golpismo, provinciano, plagiador. Em síntese: Fernando Henrique.

SRN



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