Assim
como na universidade há o grupo “xeroca, mas não lê’, temos o intelectual dos
leitores de Paulo Coelho, ciosos do “capital cultural” que possuem, à
disposição permanente das superficialidades do Marazopi de Nanterre. Que adora
citar Burke. E se diverte: “porque aqui, nossas elites não são conservadoras,
mas atrasadas, porque nunca leram Burke”, como gosta de fazer atribuindo a
“boutade” a Sérgio Buarque de Holanda.
Ocorre
que o filme do Mazaropi de Nanterre precisa sair do analógico para o digital, a
fim de ficar à altura de sua citação preferida, Manuel Castells. É que costuma
dizer que os políticos responsáveis precisam “ouvir a voz das ruas”. Alguém
imagina Burke, irlandês, parlamentar, contemporâneo e crítico ferrenho da
soberania popular conseqüência da Revolução Francesa e que considerava a Câmara
dos Comuns um lugar de debate do interesse público nos termos de uma rejeição
ao que considerava interesses facciosos, apaixonados e ignorantes das massas,
falando em “ouvir a voz das ruas”?
O
Mazaropi de Nanterre é o que é: mero golpista, ilusionista dos incautos.
A
Constituição de 88, hoje, é INTÓCÁVEL!
Parlamentarismo
é golpe!
SRN
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