quarta-feira, 23 de março de 2016

Quanto vale o legalismo acrítico?


A defesa acrítica da legalidade tem também implicações contrárias à boa intenção dos próprios legalistas. Do jogo político, perfeitamente legitimado pelo arcabouço legal (e que permite, por exemplo, um tipo como Cunha no comando de um Poder fundamental da República), acaba por se produzir resultado inconteste. Ou não é legal aquilo que resulta de mecanismos legais, rigorosamente chancelados pelo STF, o guardião da Constituição?

Todo o problema está no discurso de direita que empolgou e venceu no espaço público.

Como conter, no limite, o ataque em curso aos Direitos Sociais da Constituição de 88?

Como impedir que o Mazaropi de Nanterre articule a máxima que o orienta: “o Contrato Social não cabe mais no PIB”?


SRN

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