quarta-feira, 30 de março de 2016

"Paulistocentrismo: tensões nas classes dominantes brasileiras”, de Virgína Fontes,no Blog Junho

Minha interpretação é a de que Virgínia Fontes propõe uma sociologia das frações da burguesia local, com ênfase nas consequências decorrentes da escala alcançada pelo nível da acumulação. E aí uma ilação que me ocorreu: quando ela conclui da possibilidade de um deslocamento da luta para a esfera política institucional significa que já conta como dada a remoção do governo Dilma e a perspectiva real do "semipresidencialismo' e a necessidade de atualização do modelo da "revolução democrático-burguesa", agora viável em virtude justamente das consequências daquela escala de acumulação que teria alijado e realinhado uma suposta fração burguesa em torno de um eventual interesse num suposto desenvolvimento nacional? Seria o retorno do "etapismo"? Mas não foi exatamente a colaboração de classes do Partidão que recebeu a pá de cal histórica com o lulopetismo? Ou estaria Virgínia pensando no Estado-relação, atravessado por possibilidades de ruptura, de Poulantzas? Ou será que não é nem uma coisa nem outra?

SRN
Blog Junho
1 h
Virgínia Fontes inquieta-se com as divisões divisões da burguesia brasileira e interroga-se sobre a hegemonia de sua fração paulista.
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