quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Voltando da UERJ, na pastelaria em frente ao Pedro Ernesto



Uma síntese do noticiário econômico: a desaceleração da China, a queda no preço dos primários e o aumento das taxas de juros pelo Fed que levará ao abandono dos investidores dos mercados financeiros “emergentes’ e o destino aos EUA.

Imersos no pragmatismo, parece que não há solução senão sentar ao meio-fio da Sernambetiba e verter o choro de ex-novo rico.

“Quem tem olho grande não entra na China”. Mais do que um ditado, é preciso apurar a vista pra tentar entender um país, que é um continente sozinho, além de referência de um modo de produção, o “asiático”. Evidente que o que possui, pro Ocidente, um caráter catastrófico irreversível, na China, é parte de uma estratégia. Não à toa o controle que mantém sobre o yuan. Com 1 bilhão de habitantes, o dia em que constituir um mercado interno pujante não precisarão mais inundar o mundo vendendo bugigangas. Aliás, necessitarão do mundo, mas isso é outra História. 

Como o futebol. Os chineses decidiram que serão campeões mundiais daqui a 50 anos. Já ouvi piada a respeito, voltando da UERJ, na pastelaria em frente ao Pedro Ernesto, aqui na 28.  Esquecem-se os presepeiros de que, materialistas chineses, da quantidade sai a qualidade e que já que querem é agora é superar as contradições do que podem.

Enquanto isso, temos levy e Kátia Abreu.

Em breve, também de volta Felipão. 

Quando os chineses abrirem o olho.

SRN 

2 comentários:

  1. Para constituir um mercado interno pujante, a China terá que eliminar o trabalho análogo à escravidão. Será que o governo chinês está disposto a correr o risco de ter um povo cada vez mais sedento de liberdade, que é o que tende a acontecer, quando as pessoas passam a ter maior poder aquisitivo ?

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  2. Para constituir um mercado interno pujante, a China terá que eliminar o trabalho análogo à escravidão. Será que o governo chinês está disposto a correr o risco de ter um povo cada vez mais sedento de liberdade, que é o que tende a acontecer, quando as pessoas passam a ter maior poder aquisitivo ?

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