Alguns
analistas sérios, de esquerda, dizem que os interesses em torno do capital
financeiro e do agronegócio não precisam derrubar a Dilma, porque ela já os
atende muito bem com Levy e Kátia Abreu. É do interesse deles, isso sim, manter
essa situação, de crise permanente, para que a Dilma permaneça sempre refém,
necessitando sempre agradá-los, pois, do contrário, poderá ser derrubada. Desse
jeito, o governo não governará.
A
ameaça de chantagem também dá sinais no PMDB, partido que já foi uma frente
contra a ditadura, mas há muito não passa de um balcão fisiológico, igualmente interessado
na manutenção do “sangramento” da Presidente pra poder extorqui-la ainda mais,
como afirmou o Cid Gomes, que não é flor que se cheire e que, por isso, disse o
que sabe que se pratica. Os ardilosos
Eduardo Cunha e Renan Calheiros conhecem essa linguagem.
Os
tucanos também poderão tentar se aproveitar e insuflar a ambição do
vice-vampiro para, depois, submetê-lo. Aí a estratégia exige a queda da
presidente.
Cozinhando
em fogo lento tudo isso, a mídia que não é determinante, não pode tudo, mas sabe
tudo em matéria de oportunismo e pode muito em matéria de desestabilização.
SRN
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