Quem
quer que tenha estudado História, ou seja um leitor atento e crítico, sabe que,
em qualquer campo e sobre qualquer tema, há larga e complexa bibliografia que
desautoriza toda afirmação categórica acerca da verdade absoluta ( o que nada
tem a ver com relativismo ou com as teorias vindas da literatura, de um Hayden
White, por exemplo, para quem a escrita do passado não passa de mais uma
modalidade de criação literária).
Certamente, em História, o que importa são
perguntas relevantes, pois quaisquer respostas, além de disponíveis, aparentam
verossimilhança. E daí o engodo, a manipulação, o farisaísmo. É desse tipo de
aparência, portanto, de que se utilizam essas organizações empresariais de
comunicação pra fazer a manchete acima. Indispensável um marco regulatório que
as discipline e que, em seu lugar de mercadoria de bugigangas, ensejemos a
construção de um espaço de produção crítica a um autoritarismo latente,
histórico, sempre à espreita do golpismo.
SRN
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