quarta-feira, 18 de março de 2015

“Democracia tem novo 15 de março”, edição de "O Globo", de 16/03/2015



Quem quer que tenha estudado História, ou seja um leitor atento e crítico, sabe que, em qualquer campo e sobre qualquer tema, há larga e complexa bibliografia que desautoriza toda afirmação categórica acerca da verdade absoluta ( o que nada tem a ver com relativismo ou com as teorias vindas da literatura, de um Hayden White, por exemplo, para quem a escrita do passado não passa de mais uma modalidade de criação literária). 

Certamente, em História, o que importa são perguntas relevantes, pois quaisquer respostas, além de disponíveis, aparentam verossimilhança. E daí o engodo, a manipulação, o farisaísmo. É desse tipo de aparência, portanto, de que se utilizam essas organizações empresariais de comunicação pra fazer a manchete acima. Indispensável um marco regulatório que as discipline e que, em seu lugar de mercadoria de bugigangas, ensejemos a construção de um espaço de produção crítica a um autoritarismo latente, histórico, sempre à espreita do golpismo.

SRN

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