1980
ou 1981:
“Antônio
Máximo, por favor. Entrega da editora Record.”
Era
a coleção completa de Graciliano Ramos, os 12 volumes, incluindo o que, à época
era inédito, um volume com as cartas pessoais de Graciliano. Um cuidado que já
se revelara, quando moleque, me dando gibis, que eu tentava copiar deitado no
chão, a caixa de lápis de cor e uma bola do lado. Mais tarde, entrando na
adolescência, a coleção completa de Jorge Amado, o que era uma maravilha pra
aderir de vez ao gosto pela leitura com toda aquela sensualidade de que todo
moleque sempre gosta.
Fora
o fato das aulas de análise sintática, hoje tão desvalorizada, sob o argumento
do predomínio da comunicação (está certo, vai aqui um certo
conservadorismo...), da grande professora de português, formada no antigo
Instituto de Educação, das famosas normalistas, da Mariz Barros. Ainda veio,
adiante a filosofia, e a faculdade de Direito, em 58, “anos dourados”, ali no
Campo de Santana, aluna de, entre outros, Hermes Lima e Afonso Arinos.
Viva
como uma moça, conforme verificamos sempre, nas visitas que lhe fazemos no
Jardim Guanabara, na Ilha.
SRN,
Minha Tia
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