Se
existiu, se não existiu, o fato é o símbolo com suas implicações para o
imaginário nacional. Símbolo – é certo – pela finalidade social, a imagem que
circula com popularidade da negra altiva, que não se curva nem sequer à
gangrena à boca esmagada pela mordaça de ferro permanente.
Busquei
uma representação que também correspondesse à importância da arte africana na
arte moderna. Os europeus não buscavam o exótico, mas a fonte de renovação
estética, cansados que estavam da representação naturalista.
Nosso
modernismo dispunha, assim, de um folclore imenso com o que se nutrir sem
limitar-se à esclerose de exaltação de formas cristalizadas.
Minha
“Anastácia” veio da “Máscara de Dança”, de Bachan, Região de Bamenda ,
Camarões.
SRN
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