domingo, 8 de março de 2015

Escrava Anastácia é muito bem-vinda no Dia Internacional da Mulher

Se existiu, se não existiu, o fato é o símbolo com suas implicações para o imaginário nacional. Símbolo – é certo – pela finalidade social, a imagem que circula com popularidade da negra altiva, que não se curva nem sequer à gangrena à boca esmagada pela mordaça de ferro permanente.

Busquei uma representação que também correspondesse à importância da arte africana na arte moderna. Os europeus não buscavam o exótico, mas a fonte de renovação estética, cansados que estavam da representação naturalista.

Nosso modernismo dispunha, assim, de um folclore imenso com o que se nutrir sem limitar-se à esclerose de exaltação de formas cristalizadas.


Minha “Anastácia” veio da “Máscara de Dança”, de Bachan, Região de Bamenda , Camarões.

SRN





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