Em "Minha razão de Viver", autobiografia de Samuel Wainer, que dispensa prefácio, ele não tem nenhum compromisso de solidariedade farisaica. Aponta claramente a falácia da chamada liberdade de imprensa e diz que, na prática do jornalismo, a liberdade que um jornalista empregado desfruta é a de não publicar nada que vá de encontro as suas próprias ideias.
É por isso, que não considero merecedor de solidariedade o cartunismo interesseiro que só bate dum lado, justo aquele que, infantil e inocentemente, coincide com os interesses dos barões da imprensa.
SRN
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