segunda-feira, 7 de junho de 2010

O dono da pastelaria é do jeito que a manufatura chinesa gosta

Não costumo escrever tanto. Prefiro o espaço melhor ocupado, e é, por isso, que Tadeu dos Santos, no início um colaborador, hoje é praticamente o titular, o camisa 10 responsável pela garantia de qualidade dos textos aqui publicados.

Falo melhor através de charges e desenhos, alguns cartuns também, que procuro numa espécie de escritura. Foi, aliás, no que pensei: uma postagem com um desenho de um pastel chinês, desses cheios de gordura, o queijo tirante à cascola pelo material aderente em que se transforma, ali frio, de horas da frigideira de óleo velho.
O dono da pastelaria é do jeito que a manufatura chinesa gosta: só não vale um e noventa e nove, pois há passagem aérea, hospedagem, aluguel do satélite, de resto, baratinho, preço do Saara, quando do Lula esperava-se, ao menos, o fim da mais-valia.

Reparem como é difícil encher linguiça. Se chegaram até aqui, verão que, na ausência de tema decente, Rubro-Negro, tenho de falar desse time do Dunga de Macedo e assistir a este torneio na Árica do Sul, que, espero, valha mesmo é pelo Mandela. No meu caso, sem dúvida. Sem chance de perder tempo com reportagens embebidas em gordura de pastel chinês e não aproveitar a onda para ver se encontro material decente, em circulação nas livrarias, sobre o CNA.

Esse papo é tão furado que falta disposição para continuar.

Vou ver com o 28 se divide este espaço aqui com a literatura do Tadeu dos Santos.

SRN



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