Zico tem o dom da ubiquidade. Poderia permanecer como mito, mas preferiu, tal qual o Verbo, também se fazer carne e desceu à Gávea a fim de dar uma força.
O parceiro deste blog, Tadeu dos Santos, nosso fiel garantidor literário, já havia escrito alguma coisa a respeito. Só faltou citar o Zico, mas nosso colaborador é um camisa 10 das palavras não um adivinho:
Aviso Prévio
Por Tadeu dos Santos
Há alguns dias, li que um político americano ajuizara uma ação em face de Deus.
Dizia ele que na América a existência de Deus é um fato incontroverso. Constando,inclusive, na moeda que por lá circula frase que lhe rende encômios.
Como todos sabem Deus é sabedor da mínima folha que da árvore se despregue. Ele tudo sabe e tudo decide.
Não seria justo, pois, que sua conta só conhecesse créditos. Também o débito haveria de ser lançado.
Deixando de lado o holocausto, eis que prescrito; não há como deixar de imputar-Lhe o Katrina, O Iraque, As Torres Gêmeas, enfim...
Isso, é claro, apenas pra falar das grandes tragédias. Daquelas que comovem multidões.
Deixaremos as tragédias particulares aos acertos particulares.
Em decorrência da onisciência e onipresença (ubiquidade) dê-se Deus por citado e afaste-se, desde já, qualquer hipótese de revelia (Deus jamais será confesso).
Indenização onde couber e expiação pública sempre que possível.
Em litisconsórcio venham seus porta-vozes (padres, macumbeiros, pastores, enfim...).
O que parece tudo isso? Loucura, dirão todos.
Na minha, como sempre pouco sustentável, opinião, extraiu-se de um fato por todos tido como verdadeiro, todas as conseqüências lógicas possíveis.
Ou não?
Se é indiscutível que Deus existe. Se um Estado confere-lhe validade
(prova documental), há que se conferir à essa existência as
responsabilidades que ela comporta.
Ou não?
Finaliza o Autor pugnando pelo adentramento ao mérito. Que não lhe digam que é carecedor de ação.
Examinem o mérito, ainda que seja pra rejeitar in totum o pedido.
Digam-me: És mesmo um grande ignorante. Então não entendes que tanto mal apenas lhe faz bem. Não há perdão sem pecado e tampouco misericórdia sem sofrimento.
Vou achar que já li essa sentença em algum outro papel, talvez Santo Agostinho, já nem sei. Verei meus pedidos rejeitados e finalmente entenderei a velha máxima que tratava da nobreza da derrota.
Ou não?
O parceiro deste blog, Tadeu dos Santos, nosso fiel garantidor literário, já havia escrito alguma coisa a respeito. Só faltou citar o Zico, mas nosso colaborador é um camisa 10 das palavras não um adivinho:
Aviso Prévio
Por Tadeu dos Santos
Há alguns dias, li que um político americano ajuizara uma ação em face de Deus.
Dizia ele que na América a existência de Deus é um fato incontroverso. Constando,inclusive, na moeda que por lá circula frase que lhe rende encômios.
Como todos sabem Deus é sabedor da mínima folha que da árvore se despregue. Ele tudo sabe e tudo decide.
Não seria justo, pois, que sua conta só conhecesse créditos. Também o débito haveria de ser lançado.
Deixando de lado o holocausto, eis que prescrito; não há como deixar de imputar-Lhe o Katrina, O Iraque, As Torres Gêmeas, enfim...
Isso, é claro, apenas pra falar das grandes tragédias. Daquelas que comovem multidões.
Deixaremos as tragédias particulares aos acertos particulares.
Em decorrência da onisciência e onipresença (ubiquidade) dê-se Deus por citado e afaste-se, desde já, qualquer hipótese de revelia (Deus jamais será confesso).
Indenização onde couber e expiação pública sempre que possível.
Em litisconsórcio venham seus porta-vozes (padres, macumbeiros, pastores, enfim...).
O que parece tudo isso? Loucura, dirão todos.
Na minha, como sempre pouco sustentável, opinião, extraiu-se de um fato por todos tido como verdadeiro, todas as conseqüências lógicas possíveis.
Ou não?
Se é indiscutível que Deus existe. Se um Estado confere-lhe validade
(prova documental), há que se conferir à essa existência as
responsabilidades que ela comporta.
Ou não?
Finaliza o Autor pugnando pelo adentramento ao mérito. Que não lhe digam que é carecedor de ação.
Examinem o mérito, ainda que seja pra rejeitar in totum o pedido.
Digam-me: És mesmo um grande ignorante. Então não entendes que tanto mal apenas lhe faz bem. Não há perdão sem pecado e tampouco misericórdia sem sofrimento.
Vou achar que já li essa sentença em algum outro papel, talvez Santo Agostinho, já nem sei. Verei meus pedidos rejeitados e finalmente entenderei a velha máxima que tratava da nobreza da derrota.
Ou não?
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