O Flamengo é sempre no presente. Quando vai ao passado jamais permanece. O Varandão da saudade, se existir, atravessa a ponte, vai lá pra Niterói, não volta pela perimetral.
A antiga praia do Caju, onde tudo começou, é a rótula da nossa saga. Nada mais Rubro-Negro. Pra que que lado for, seja à esquerda, para o subúrbio, seja à direita, para a zona sul, a avenida Brasil é a marcha da Nação Maior na conquista do Brasil, na ação de um dos povos Libertadores das Américas.
Temos a Lapa, o linho branco, a navalha, o tamanco, o lápis na orelha, "compro ouro, compro prata", "olha o funileiro, freguesa". Só não temos cavalo nem rede. A Nação Maior, mesmo nacional e popular, é carioca, porque não sabe ser fuleira. O tropismo que o dinheiro tem de ser paulista pode reparar como não vai demorar muito pra derrubar aquele troço de mau gosto, num daqueles saaras da barra, desproporcional, espremido na falta de escala de quem precisa de arquibancada, lembrando o Tita, o único dos símbolos de 81, que só não não entrou no Panteão da Raça pela mania de querer o lugar de ZICO. É mais ou menos isso: Tita é o cara da Barra que pensa ser o ZICO, mas que, em breve, vai pro grêmio, joga no vice e termina em 90, na reserva do ínício da "era dunga".
Se os corinthianos entendessem isso, já seria meio caminho. Conseguiriam a tranquilidade para a longa expedição bandeirante, passando pelos bambis do morumbi, os "oh louco!" do palestra, sem passar pela vila belmiro, que aquilo, de resto, não é praia, até chegar ao litoral, ao porto, à grande aventura cosmopolita que não é acessível, infelizmente, a neófitos.
A Massa Rubro-Negra anda de trem, carrega marmita, sem necessitar estágio para o galeão, que fica do lado. É só passar em casa, tomar um banho, trocar de roupa, dar um beijo na patroa.
Vamos ao Japão como quem pega o 433.
Por enquanto, é só no Chile.
SRN
A antiga praia do Caju, onde tudo começou, é a rótula da nossa saga. Nada mais Rubro-Negro. Pra que que lado for, seja à esquerda, para o subúrbio, seja à direita, para a zona sul, a avenida Brasil é a marcha da Nação Maior na conquista do Brasil, na ação de um dos povos Libertadores das Américas.
Temos a Lapa, o linho branco, a navalha, o tamanco, o lápis na orelha, "compro ouro, compro prata", "olha o funileiro, freguesa". Só não temos cavalo nem rede. A Nação Maior, mesmo nacional e popular, é carioca, porque não sabe ser fuleira. O tropismo que o dinheiro tem de ser paulista pode reparar como não vai demorar muito pra derrubar aquele troço de mau gosto, num daqueles saaras da barra, desproporcional, espremido na falta de escala de quem precisa de arquibancada, lembrando o Tita, o único dos símbolos de 81, que só não não entrou no Panteão da Raça pela mania de querer o lugar de ZICO. É mais ou menos isso: Tita é o cara da Barra que pensa ser o ZICO, mas que, em breve, vai pro grêmio, joga no vice e termina em 90, na reserva do ínício da "era dunga".
Se os corinthianos entendessem isso, já seria meio caminho. Conseguiriam a tranquilidade para a longa expedição bandeirante, passando pelos bambis do morumbi, os "oh louco!" do palestra, sem passar pela vila belmiro, que aquilo, de resto, não é praia, até chegar ao litoral, ao porto, à grande aventura cosmopolita que não é acessível, infelizmente, a neófitos.
A Massa Rubro-Negra anda de trem, carrega marmita, sem necessitar estágio para o galeão, que fica do lado. É só passar em casa, tomar um banho, trocar de roupa, dar um beijo na patroa.
Vamos ao Japão como quem pega o 433.
Por enquanto, é só no Chile.
SRN
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