quarta-feira, 5 de maio de 2010

A História sabe do que precisa

À Nação Maior cabe o papel que não poderia ser exercido por nenhuma outra.

O corínthias conseguiu, pela possibilidade que oferecemos, um protagonismo que merece ser reconhecido.

Não somos nem nunca fomos arrogantes, apesar das aparências e das ofensas que recebi no email deste blog, todas perfeitamente compreensíveis pela falta de hábito, pela inexperiência de quem, como disse o outro, "mal entrou no ônibus e já quer sentar na janela".

Jamais tripudiaríamos sobre quem sempre sabemos ser mais frágil, infantil, até ingênuo no seu atrabiliarismo.

A grandeza da Nação recebeu a interpretação correta, quando o Time, na casa alheia, comportou-se com a cortesia e a cerimônia de visitante, não botando os pés na mesa nem no campo do corínthias, praticamente todo o primeiro tempo.

Não conseguíamos o contra-ataque, numa estratégia que não poderia funcionar sem a qualidade que nos falta no meio-campo.

Bastou um pouco de dinamismo, a movimentação pelas lados do campo, quando Rogério coloca Kleberson, expondo com toda a clareza a fragilidade desse "bando de loucos", apelido, de resto, tão rídiculo, quanto o próprio futebol de ronaldo, danilo, roberto carlos, e a enumeração para a fila ali do lado da UFRJ, na Praia Vermelha, seria grande se não fosse a pouca paciência com essa lista de alma sertaneja.

Tenho, por princípio, tirar o som da televisão. Reacionário por reacionário prefiro aqueles que me remetem a uma memória afetiva e é o que me faz ouvir o rádio, na saudade do mais Rubro-Negro de todos, Jorge Curi, que só não leu o AI-5 - o que, agora, não vem ao caso. Aliás, até nisso, permanecemos dignos, apesar das torturas a muitos de nossos irmãos de sangue.

Tornei redivivo, por poucos instantes, aquele moleque que gritava, em transe:

"Acabou! Acabou!"

Valeu Raça, Paixão e Talento.




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