O Rubro-Negro Tadeu dos Santos, que costuma ler este blog, escreve a respeito o seguinte:
"Por toda a parte ocorreu a depuração do futebol.
Veja o caso inglês. As bolas já não são mais alçadas à área durante chatos 90 minutos.
Dunga, por outro lado, é a europeização do Brasil. É a ordem e progresso positivista colocado na ordem do dia. É a negação da história que ao longo do tempo construímos. Não é a história a contrapelo de que nos falava Marilena Chauí no prefácio do Livro O SILÊNCIO DOS VENCIDOS. Ali o autor (Edgard De Decca) conferia luz e dava voz aos vencidos da história. Aqui, Dunga mergulha-nos no breu da caverna de Platão. Parafraseando Caetano eu diria que onde queres ordem, somos Garrinchas.
Millôr Fernandes diz que coerente é o cara que não consegue ter uma outra ideia.
Tive uma professora que dizia não haver qualquer problema na mudança de ideias; eis que apenas aos loucos era dado tê-las (as ideias) fixas.
Dunga, porém, não é louco. Ao menos não no seu sentido trangressor de que nos falava Foucault. Dunga, se louco, é insano ou é a expressão da loucura má, já enquadrada e internalizada, é a loucura-funcional, viabiliza o perfeito funcionamento do sistema, está a serviço da mesmice. Dunga prima pela ausência de molejo, é a cintura dura, é o brucutu.
Nosostros somos todos Garrinchas. Somos o riso posto na cara, somos o futebol-poesia, estamos a dois passos do futebol-deboche e a um do paraíso. Se a alguns míopes é dado pensar que perdemos em 82, é porque suas retinas deixaram de captar o essencial, a beleza.
No mais, coerência não tem o condão de atrair a si todo um panteão de coisas boas. Ela sequer é intrinsecamente inteligente. Dunga é o exemplo da coerência burra. É fato, podemos ser coerentemente tapados, podemos coerentemente dizer não à novidade, podemos coerentemente ser conservadores. E Dunga o é, com todas as letras e desacertos."
"Por toda a parte ocorreu a depuração do futebol.
Veja o caso inglês. As bolas já não são mais alçadas à área durante chatos 90 minutos.
Dunga, por outro lado, é a europeização do Brasil. É a ordem e progresso positivista colocado na ordem do dia. É a negação da história que ao longo do tempo construímos. Não é a história a contrapelo de que nos falava Marilena Chauí no prefácio do Livro O SILÊNCIO DOS VENCIDOS. Ali o autor (Edgard De Decca) conferia luz e dava voz aos vencidos da história. Aqui, Dunga mergulha-nos no breu da caverna de Platão. Parafraseando Caetano eu diria que onde queres ordem, somos Garrinchas.
Millôr Fernandes diz que coerente é o cara que não consegue ter uma outra ideia.
Tive uma professora que dizia não haver qualquer problema na mudança de ideias; eis que apenas aos loucos era dado tê-las (as ideias) fixas.
Dunga, porém, não é louco. Ao menos não no seu sentido trangressor de que nos falava Foucault. Dunga, se louco, é insano ou é a expressão da loucura má, já enquadrada e internalizada, é a loucura-funcional, viabiliza o perfeito funcionamento do sistema, está a serviço da mesmice. Dunga prima pela ausência de molejo, é a cintura dura, é o brucutu.
Nosostros somos todos Garrinchas. Somos o riso posto na cara, somos o futebol-poesia, estamos a dois passos do futebol-deboche e a um do paraíso. Se a alguns míopes é dado pensar que perdemos em 82, é porque suas retinas deixaram de captar o essencial, a beleza.
No mais, coerência não tem o condão de atrair a si todo um panteão de coisas boas. Ela sequer é intrinsecamente inteligente. Dunga é o exemplo da coerência burra. É fato, podemos ser coerentemente tapados, podemos coerentemente dizer não à novidade, podemos coerentemente ser conservadores. E Dunga o é, com todas as letras e desacertos."
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro, Maximo tenho que ressaltar q a questão dunga . é complicada de mais do fato dele ter ganho tudo o que despontou com a seleção brasileira. Apesar de não acreditar muito nessa seleção . bem o caso 82 , a seleção que todos há chamavam de “futebol arte e encantador “ eu vou mais fundo . apesar de ter meus 39 anos e ter visto pouco sou um estudioso da bola . críticos da antiga diziam que falcão o “ Rei de Roma” já não era mais aquele na Espanha . não tínhamos atacantes e nem goleiro tínhamos a habilidade de Zico o comando de Sócrates e mais algumas coisa . mais faltava algo de atual nessa equipe . como : a tranqüilidade de Taffarel , e um baixinho meio abusado chamado Romário e além do mais precisávamos da força de Kaká ‘o trator inteligente” e de suas arrancadas de tirar o fôlego que nem Messi o melhor jogador do mundo consegue executar tal velocidade. Bem é isso o q eu queria falar acho q o futebol não ganho nem perdeu com a derrota de 82 . Mais sim passou há ser mais estudado. Força e futebol arte tem tudo haver na quela seleção só tinha futebol infelizmente só tinha futebol arte...
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