sábado, 22 de maio de 2010

Vê aí, Adriano

Virada a página da libertadores, agora mero torneio de província, o Flamengo volta-se pro brasileiro e obriga-se a uma pergunta cuja resposta não se sabe: Adriano fica?
Vem agora aquele outro torneio, que, depois que passa, a África da Sul só terá sido usada, dando o tempo de que o Flamengo necessita para fazer o que importa, sem arquibancada, sem engradados da imprensa.
Conforme João Cabral, o Rio é o melhor lugar do mundo, desde que não seja preciso trabalhar. Neste aspecto, portanto, não há motivo para temer por Adriano. O problema é que a copa irá demonstrar como é confortável tirar o elefante da sala. 30 dias livres dos engradados e Adriano não terá nenhum problema com fornecedores, de material elétrico, especialmente. Não precisará fazer como 28, cujo pai, quando ele era moleque e jogava bola descalço, esquentava uma agulha e lhe furava as bolhas de sangue dos pés, deixando uma linha como uma espécie de dreno.
Adriano é indispensável, como mais uma vez ficou claro nos dois últimos jogos, jogando pólo aquático na Bahia ou sob a mira de bolas de sinuca no Chile.

SRN

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